Estudo da Michigan State University, nos EUA, aponta que a política brasileira de proteger as florestas com reservas é capaz de proteger a floresta das mudanças climáticas e evitar sua destruição total. No meio científico é corrente a ideia de que, se a Amazônia atingir um certo grau de desmatamento, terá alcançado um “ponto sem retorno” em que se transformará numa paisagem similar ao cerrado. O autor deste novo estudo, Robert Walker, no entanto, defende que, ao ter certas áreas protegidas, como já vem ocorrendo no Brasil, este ponto sem volta jamais seria alcançado. A Amazônia brasileira tem cerca de 37% de sua área incluída em reservas. Para o estudo, Walker trabalhou com o pior cenário: o de que toda a floresta fora destas áreas protegidas seria destruída. Ainda assim, ele chegou a resultados que apontam que o índice de chuvas dentro das áreas protegidas não cairia a ponto de modificar a vegetação das reservas. Assim, segundo o pesquisador, o limite de desmatamento “sem volta” da floresta pode estar por volta de 63%, e não 40% como é comum ver em estudos a respeito.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Amazônia mais resistente do que se imaginava
Postado por
cientec
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06:30
Marcadores: Geografia, Meio-ambiente
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