sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mercado cada vez maior

Mais de dez milhões de pessoas jogam todos os dia na internet, segundo um estudo feito pela Associação Alemã da Indústria das Telecomunicações (Bitkom, na sigla em alemão), que foi apresentado nesta sexta-feira (31) na abertura da Feira de Jogos On-line GCO, de Leipzig, leste da Alemanha.
"Hoje em dia, o volume de negócios do setor dos jogos on-line aumenta em torno de 15% mais ao ano que a indústria dos videogames e dos jogos por computador", afirmou o ministro de Economia e Trabalho do estado federado da Saxônia, Thomas Jurk, na abertura da feira.
Jurk insistiu em que, com a ideia de proporcionar a este nicho de mercado sua própria plataforma, a feira de Leipzig contribui para reforçar esta tendência do mercado.

O ramo dos jogos on-line parece ser uma forma de concorrência cada vez mais dura para o mercado dos jogos em geral.
"Está bastante claro que esta é a tendência do mercado em um futuro", afirmou o responsável do principal portal de servidores de videogames do mundo, Bigpoint, Heiko Hubertz.
Sob o título de Free to play, a Bigpoint criou um novo modelo de negócio, onde o usuário decide como quer gastar seu dinheiro, disse Hubertz.
Desta forma, ele pode comprar vantagens de tempo ou inclusive equipamentos suplementares.
A Feira de Jogos On-line, porém, não estreou com bom pé, já que o site registrou problemas durante o dia todo e saiu do ar.

Celular no trânsito

Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, usam um simulador para mostrar os efeitos do telefone celular nos motoristas. O aparelho de US$ 100 mil consegue até monitorar para onde a pessoa está olhando. O envio de mensagens de texto é uma das atividades que mais distrai ao volante.

Um motorista usando o celular tem quatro vezes mais chances de provocar um acidente. Essa probabilidade é a mesma para uma pessoa que bebeu e tem 0,8 de álcool no sangue. Até aparelhos que deixam as mãos livres, como o bluetooth, não eliminam os riscos.
“Gastamos milhões equipando os carros com air bags, melhores freios e pneus para que fiquem mais seguros, mas o número de fatalidades no trânsito permanece constante. Um dos motivos é o aumentou da distração com outros equipamentos dentro dos veículos”, analisa David Strayer, professor de psicologia, responsável pela pesquisa da Universidade de Utah.
A estudante Anne McLaren, de 19 anos, foi uma das voluntárias no simulador. Durante o teste, ela acabou batendo no carro da frente quando mandava mensagem de texto. Entre outros candidatos, muitos perderam a entrada que deveriam pegar e alguns nem viram que tinham passado por ela.
Os motoristas superestimam suas habilidades de serem “multitarefas” no volante. A maioria dos americanos reconhece o perigo, mas continua usando o telefone, passando mensagens de texto e acessando a internet. Alguns até abrem os laptops e outros aparelhos eletrônicos, transformando o carro em um centro de entretenimento.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Você também aprende com seus erros?

A reação neuronal de uma cobaia a um teste de certo/errado é mais forte se ela já acertou o teste imediatamente anterior – e por isso foi recompensada – e mais fraca se o macaco não fez o que queriam que ele fizesse – e portanto o que ele acaba ganhando é... absolutamente nada. “Só após sucessos, e não fracassos, houve processamento cerebral e o comportamento dos macacos melhorou”, explica Earl Miller, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

O grupo de pesquisadores demonstrou como o aprendizado pela experiência é processado no nível celular. Só se “aprende com a experiência” quando uma ação passada é associada a um resultado desejado. Os pesquisadores demonstraram como essa informação é codificada. “A fim de aprender, você tem de lembrar o que você fez antes e se aquela ação foi benéfica ou não. Esses neurônios (no córtex lateral pré-frontal e no gânglio basal, duas áreas do cérebro) carregam esse tipo de memória”, explica Mark Histed, do Departamento de Neurobiologia da Faculdade de Medicina de Harvard, principal autor do estudo publicado na mais recente edição da revista “Neuron”.

Já se sabia que os neurônios das duas áreas reagiam intensamente quando os pesquisadores indicavam aos macaquinhos que tinham acertado ou errado. O que foi demonstrado é que as reações podem ser mantidas por um longo período (e que o senso comum de que aprendemos mais com os erros não passou pelo teste de laboratório).

Os pesquisadores estudaram as respostas dos neurônios no córtex lateral pré-frontal e no gânglio basal à medida que cobaias cumpriam tarefas em que eram recompensadas por fazer uma associação correta entre um estímulo visual e um movimento de olhar. A atividade dos neurônios refletiu a entrega (mediante reação correta) ou a negativa (resposta incorreta) de uma recompensa. Verificaram, ainda, que essa atividade neuronal durava “muitos segundos”, cobrindo todo o período entre um teste e outro.

Essa células não apenas exibem sinais robustos e persistentes sobre o resultado de reações comportamentais, mas sua seletividade é modulada conforme cada resultado, demonstrando como sinais neuronais ligados a resultados de comportamentos podem moldar o aprendizado. “Nossos resultados podem representar um flagrante do processo de aprendizado, (mostrando) como células sozinhas mudam suas reações em tempo real ante a informação sobre o que é a ação correta e o que é a incorreta”, concluem os autores.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Esportes na luta contra o câncer

Nova pesquisa indica que, quando uma pessoa pratica esportes de média ou alta intensidade, o consumo de oxigênio aumenta e ajuda o corpo a combater diversos tipos de doença, entre elas o câncer, segundo estudo publicado pelo "British Journal of Sports Medicine".

Para chegar a essa conclusão, uma equipe de pesquisadores das universidades finlandesas de Kuopio e Oulu acompanhou por quase 17 anos os hábitos de vida de mais de 2,5 mil homens adeptos de práticas esportivas e que tinham de 42 a 61 anos de idade.

Do total dos participantes do estudo, 181 morreram em decorrência de algum tipo de câncer. Os mais frequentes foram de pulmão, próstata, cérebro, na região gastrointestinal e nos nódulos linfáticos.

Ao longo da pesquisa, os cientistas estudaram os hábitos esportivos dos voluntários para determinar, em unidades metabólicas (MET), qual a quantidade de oxigênio consumida durante a prática de exercícios segundo a intensidade do mesmo.Foi constatado, por exemplo, que a quantidade de oxigênio consumida numa caminhada normal, numa caminhada acelerada e durante o nado é de 4,2 MET, 10,1 MET e 5,4 MET, respectivamente.

Em média, a quantidade de oxigênio consumida por todos os voluntários em seus exercícios era de 4,5 MET. Por dia, eles dedicavam 66 minutos, em média, a atividades físicas. Vinte e sete porcento não dedicavam nem meia hora de seu dia à prática de esportes.

Com esses dados em mãos, os pesquisadores concluíram que um aumento de 1,2 MET na quantidade de oxigênio consumida durante exercícios reduz os riscos de câncer, especialmente de pulmão e na região gastrointestinal.

Durante o trabalho, os cientistas avaliaram outros fatores exógenos, como a idade, o consumo de álcool e tabaco, a alimentação e o índice de massa corpórea de cada um.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Anel ou fone de ouvido...

Receber uma ligação no anel tira-lo do dedo transforma-lo em um fone bluetooth e atender a ligação? Esta é a idéia do The Orb, um OLED – sigla para Organic Light-Emitting Diode ("Diodo orgânico emissor de luz ou fotoemissor", em português) – que promete, além da função descrita acima, mostrar informações sobre a ligação, calendário e SMS voz/texto.

A idéia dos OLEDs é usar diodos orgânicos, compostos por moléculas de carbono que emitem luz ao receberem uma carga elétrica. A vantagem é que ao contrário dos diodos tradicionais, essas moléculas podem ser diretamente aplicadas sobre a superfície da tela, usando um método de impressão.

Outro conceito utilizado na tecnologia de funcionamento do The Orb é a utilização de condução de ondas sonoras utilizando a vibração dos ossos do ouvido. Assim o fone não precisa estar diretamente em contato com a orelha do usuário.

O produto está sendo desenvolvido pelas empresas Hybra Advanced Technology e AbsolutelyNew, e, de acordo com o site “Oh Gizmo”, tem lançamento planejado para 2010 com preços que variam de US$ 129 a US$ 175 (entre cerca de R$ 244 e R$ 331).

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Como acabar com a expansão dos desertos?

Um projeto para a construção de uma barreira de 6 mil quilômetros através do deserto do Saara, norte da África, para tentar conter a desertificação de terras vizinhas, foi apresentado pelo arquiteto sueco Magnus Larsson em uma conferência na sexta-feira (24) em Oxford, Grã-Bretanha.

A barreira seria formada por dunas solidificadas de areia e se estenderia da Mauritânia, no oeste da África, até o Djibuti, no leste.

A areia seria estabilizada pela adição em larga escala de bactérias que podem solidificar a massa em poucas horas, endurecendo-a como se fosse concreto.

"Minha resposta (ao problema da desertificação) é um muro de arenito, feito de areia solidificada", afirmou Larsson, que se descreve como um arquiteto de dunas.

Países do norte da África já apresentaram um plano de plantar árvores para formar o que chamaram de Grande Cinturão Verde para evitar que a areia do deserto se expanda.

A proposta do arquiteto seria um complemento e não uma substituição à proposta do plantio de árvores.

"Forneceria o suporte físico para as árvores", disse o arquiteto à BBC. E, o mais importante, segundo Larsson, poderia ser mantida no local mesmo se as árvores fossem cortadas.

"As pessoas destes países são tão pobres que elas cortam as árvores para fazer lenha", acrescentou.

domingo, 26 de julho de 2009

Proposta da Microsoft a UE

Órgãos reguladores da União Europeia receberam bem a proposta da Microsoft de deixar que usuários escolham qual navegador de internet querem usar, em uma tentativa da empresa de solucionar acusações da UE de práticas anticompetitivas.
De acordo com a proposta da Microsoft, o seu sistema operacional Windows continuaria a trazer o Internet Explorer, navegador da empresa, mas os usuários seriam capazes de desativá-lo.

Além disso, os fabricantes de computador poderiam optar por instalar outros navegadores, defini-los como padrão e desativar o Internet Explorer.

"A proposta reconhece o princípio de que o consumidor deve ter liberdade para escolher seu browser e estabelece um meio - uma janela de escolha - pela qual a Microsoft acredita que esse fim pode ser alcançado", afirma a Comissão Europeia em comunicado.

A partir de agora, a Comissão, que é braço executivo da UE, vai analisar se a proposta é viável. Ainda segundo o órgão europeu, a proposta da Microsoft está alinhada ao que ela já havia sugerido em janeiro.

sábado, 25 de julho de 2009

A cerimônia de casamento do casal norte-americano Kevin Heinz e Jill Peterson, em St. Paul, no estado de Minnesota (EUA), virou sensação na internet. Até as 17h deste sábado (25), o vídeo tinha recebido quase 5 milhões de visitas no YouTube.

O vídeo de pouco mais de cinco minutos mostra os padrinhos e os noivos entrando dançando na igreja, embalados pela canção "Forever", de Chris Brown, para surpresa dos convidados que aguardam o início da cerimônia.
Em entrevista à emissora americana de TV NBC, Kevin e Jill disseram que a ideia da dança foi da noiva. Segundo eles, as únicas pessoas que tinham conhecimento do que iria acontecer durante o casamento eram seus pais.
Jill afirmou que adora dançar e acredita que é "uma forma de se expressar e de partilhar alegria". "Era algo que eu sempre pensei em fazer", disse ela, destacando que o casal e os padrinhos ensaiaram a dança apenas uma vez antes da cerimônia.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Microsoft e Linux nomeadas na categoria de "pior resposta à falha de segurança"

A Pwnie Awards, uma competição informal com uma série de categorias relacionadas à segurança – desde “pesquisa mais inovadora” à “melhor canção” – divulgou esta semana os candidatos da edição 2009. Na categoria Lamest Vendor Response (“Pior Resposta à Falha de Segurança”) estão a Adobe, a Microsoft e os desenvolvedores do Linux.
A Microsoft ganhou a nomeação por ter corrigido apenas em abril deste ano uma falha encontrada em dezembro de 2006. Já os mantenedores do kernel do Linux (o “coração” do sistema operacional do pinguim) são acusados de ignorar brechas de “impacto desconhecido” e de afirmar que falhas possibilitam apenas travamento do sistema, quando, na verdade, permitem a realização de ataques mais graves. Entre outras coisas, o kernel é responsável pelo gerenciamento do hardware do computador.
O time do kernel do Linux também está concorrendo na categoria “Most Epic Fail” (tradução literal: “Falha mais épica”), cujo nome é baseado no meme de internet “Fail”, que indica situações ridículas. Nela, o Linux compete com ocaso do StrongWebmail e a invasão do Twitter. Entre os motivos para nomeação do Linux nesta categoria estão uma correção ineficaz para um problema de segurança conhecido há 7 anos e a falta de documentação e consideração para com brechas. Segundo uma pesquisa citada pelo Pwnie Awards, um invasor atacando um sistema Linux teve entre 4 e 16 falhas abertas no kernel com “impacto desconhecido” “em qualquer momento dos últimos 3 anos”.
O vírus Conficker, que ganhou grande atenção da mídia por infectar milhões de PC, está concorrendo em duas categorias: “Mass 0wnage” (invasão em massa) e “Most Overhyped Bug” (problema mais exagerado). Na categoria “Melhor pesquisa” foi nomeada a notória descoberta da vulnerabilidade de alguns “cadeados” de sites seguros, que usou 200 Playstation 3.
Os vencedores (ou “perdedores” em algumas categorias) serão anunciados no dia 29 de julho durante a conferência de segurança BlackHat Las Vegas. A lista completa de nomeações está disponível no
site oficial da competição.


Na foto acima Pwnie o mascote da competição.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

1ª câmera digital 3D do mundo

A Fujifilm Holdings afirmou nesta quarta-feira (22) que planeja lançar a primeira câmera digital 3D do mundo. A FinePix Real 3D W1, que inclui duas lentes e dois chips sensores de imagens para possibilitar imagens tridimensionais, deve chegar ao mercado japonês no mês que vem, por cerca de 60 mil ienes (US$ 641), segundo uma porta-voz da companhia.

O lançamento busca superar a difícil concorrência e renovar os negócios da empresa em câmeras digitais, que atualmente geram prejuízo. A Fujifilm, que é a oitava maior fabricante de câmeras digitais do mundo e compete com rivais maiores como a Canon e a Sony, tem como objetivo vender 100 mil unidades do novo modelo em um ano.Além do anúncio, Fujifilm afirmou que está caminhando para superar sua própria meta de vendas de câmeras digitais para o atual ano financeiro, frente à alta na demanda nos mercados emergentes.
De acordo com o vice-presidente da Fujifilm Corp, Takeshi Higuchi, a fabricante japonesa de câmeras e equipamentos para escritório deverá vender mais de nove milhões de câmeras digitais até março de 2010, tendo como meta chegar a 10 milhões.
Inicialmente, a empresa estimava vender 8,3 milhões de unidades no atual ano financeiro, contra as 8,2 milhões de unidades vendidas no ano anterior.
A Fujifilm Corp é uma subsidiária da Fujifilm Holdings que lida com a fabricação de câmeras, filme fotográfico, equipamentos médicos e componentes eletrônicos.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

???? Curiosidade ????

Historiadores da Universidade de Cambridge, onde Darwin estudou no século 19, descobriram os registros de todos os seus gastos durante a faculdade. O autor de A Origem das Espécies adorava ir ao engraxate e pagava até para que acendessem sua lareira. Mas não há registro da compra de qualquer livro.

Testes contra H1N1 são iniciados na Australia

A empresa australiana CSL Ltd., de Melbourne, iniciou nesta quarta (22) os testes de uma vacina contra a nova versão do vírus H1N1, causador da nova gripe. Os 240 voluntários são adultos saudáveis com idades entre 18 e 64 anos.
Cada participante vai receber duas injeções da vacina, com intervalo de três semanas entre cada injeção. A partir daí, serão feitos testes sanguíneos para verificar se as cobaias humanas estão criando uma boa resposta de defesa do organismo contra o vírus.

"Sabemos que as novas cepas de vírus influenza podem nos surpreender com novas propriedades, exigindo uma dose maior e duas injeções em vez de uma para provocar o nível desejado de resposta imune em humanos", afirmou Russell Basser, diretor global de desenvolvimento clínico da CSL. Ele se disse confiante nos resultados que virão dos testes.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A paixão é violenta. Difícil encontrar um homem que não sofra por futebol, mantendo a adoração pelo time como uma prioridade. Em dia de jogo, não há programa que consiga tirar o torcedor da frente da televisão isso quando ele não foi ao estádio, mesmo com chuva, para acompanhar a partida. Enquanto o placar não se define, as mãos suam, os palavrões saltam, os gritos explodem e o corpo se dobra de tensão.
Todo esse envolvimento, entretanto, pode custar muito caro à saúde. Segundo um estudo que acaba de ser publicado na revista norte-americana de Cardiologia, o coração do torcedor fica mais sensível nos dias em que o resultado do jogo deixa a desejar. Para chegar à conclusão, os especialistas avaliaram o funcionamento cardíaco de torcedores de futebol americano (nos Estados Unidos, um esporte que desperta tanta paixão quanto o futebol aqui no Brasil).
"O tabagismo e a falta de exercícios físicos fragilizam o coração. Mas o estresse também favorece ataques cardíacos, principalmente nas pessoas que já apresentam casos da doença na família", afirma a cardiologista Denise Hachul, do Hospital Israelita Albert Einstein. Formigamento no braço, taquicardia, músculos enrijecidos, boca seca, mãos e pés frios indicam que há necessidade urgente e procurar um médico, mesmo que você não sofra com obesidade ou colesterol alto, por exemplo.
Em situações de estresse, seu organismo libera uma série de substâncias (como adrenalina e cortisol) na corrente sanguínea. Quando ocorre de vez em quando, o mecanismo não chega a causar danos. Mas, com a repetição dos jogos (e do estresse), essa descarga vai favorecendo o acúmulo de placas de gordura e o infarto torna-se mais provável. "Além disso, quando a emoção atinge níveis mais intensos, o coração pode acelerar demais os batimentos e não suportar a carga de trabalho", diz a médica.
Não é à toa, portanto, que o coração do torcedor fica mais vulnerável a paradas quando o time dele perde e o risco aumenta ainda mais quando o jogo pertence a algum campeonato importante ou tem caráter decisivo. Segundo a pesquisa americana, as mortes por ataques cardíacos crescem numa cidade quando a equipe esportiva local obtém classificação para disputar a final de um campeonato. Ainda de acordo com os cientistas americanos, ataques cardíacos e problemas de circulação estão entre os problemas mais comuns nos pacientes/torcedores em dias de emoções intensas no esporte.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Uma aranha caranguejeira de cerca de 20 cm de diâmetro foi uma das grandes atrações da feira de ciência e tecnologia montada durante a reunião da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Manaus, na última semana.
O animal, que estava exposto no estande do Inpa (Instituto de Pesquisas da Amazônia) junto a outros aracnídeos amazônicos, era uma espécie da família dos terafosídeos, e pode chegar a até 30 cm de tamanho.Segundo o responsável pela exposição, Thierry Gasnier, a caranguejeira é praticamente inofensiva aos humanos. “Quando está assustada, ela se arma e solta pelos irritantes”, conta o biólogo, que é professor da Universidade Federal da Amazônia (Ufam).
Além da aranha gigante, Gasnier mostrou em Manaus mais seis espécies de aracnídeos. Segundo o cientista, é importante estudar esses animais, pois muitos deles são perigosos e é necessário saber como agir em caso de acidentes.
“Elas também produzem substâncias que podem ter aproveitamento econômico. Há pesquisas para retirar antibióticos da aranha armadeira, por exemplo. Os venenos têm um potencial enorme para produzir remédios”, conta.

domingo, 19 de julho de 2009

Os cães labradores clonados em 2007 a pedido das autoridades aduaneiras da Coreia do Sul cumpriram na sexta-feira (17) sua primeira missão: procurar drogas no aeroporto da cidade sul-coreana de Incheon.

Acima foto com cinco dos sete clones ainda filhotes.

Os cães clones de um labrador chamado Chase. Eles foram treinados praticamente desde o nascimento e demonstraram ter os genes necessários para combater o tráfico de narcóticos, de acordo com o Serviço Aduaneiro da Coreia do Sul.

Como o laboratório é financiado pelo Estado, o Serviço Aduaneiro não precisou pagar pela clonagem, cujo preço estimado é de US$ 60,47 milhões (cerca de R$ 100 milhões) para cada cão

Para a clonagem, o Serviço Aduaneiro contratou um laboratório afiliado à Universidade Nacional de Seul, onde nasceu o primeiro cão clonado do mundo, Snuppy.

Os cachorros foram clonados por meio da transferência somática de núcleos celulares, técnica na qual uma cavidade é aberta no núcleo de um óvulo e, nela, é injetado o material genético do cão a ser clonado.

sábado, 18 de julho de 2009

De volta à lua até 2020 ?

O programa da Nasa de enviar astronautas de volta à Lua, até 2020, é muitas vezes chamado de "Apollo com esteroides". Para os detratores, essa é uma descrição de menosprezo – fazer o mesmo caminho de 40 anos atrás, mas com foguetes maiores e mais custosos.

No entanto, representantes da agência espacial americana afirmam que as novas missões serão muito mais grandiosas – com astronautas morando na Lua por meses, percorrendo centenas de quilômetros da superfície lunar e, pela primeira vez, construindo um posto avançado num solo fora da Terra.

"Não se trata só de bandeiras e pegadas", diz John Olson, da diretoria de missões exploratórias da Nasa, que coordena os diversos fronts do programa lunar.

As tecnologias e as habilidades, dizem representantes da agência espacial americana, são essenciais antes de ir a Marte, o próximo grande destino.

Cientistas enxergam várias possibilidades empolgantes de pesquisa na Lua, como construir um radiotelescópio no lado mais distante, protegido do barulho da Terra, e observar camadas congeladas em crateras sombreadas próximas aos polos, onde possivelmente estão preservadas informações sobre o passado do sistema solar.

Entretanto, com déficits no orçamento federal de trilhões de dólares e um painel de notáveis reavaliando o programa de viagens espaciais tripuladas dos Estados Unidos, há questionamentos sobre a viabilidade de construção dos projetos lunares que a Nasa tem elaborado nos últimos cinco anos. A agência pode ser orientada a focar em missões robóticas, a participar de alternativas mais baratas para chegar à Lua, ou mudar o alvo para outro corpo celeste, como um asteróide.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Google inova no orkut

O Google anunciou uma nova função na organização de álbuns de fotos no Orkut. A partir da próxima semana, todos os usuários terão acesso a uma ferramenta de reconhecimento facial que promete identificar a presença de amigos e parentes em fotos cadastradas no site. Segundo o Google, a novidade já está disponível para parte dos usuários.

"O novo recurso, disponível apenas para fotos novas enviadas ao Orkut, consegue detectar automaticamente quando os rostos aparecem nas imagens, reconhecendo características como olhos, narizes, bocas, etc., mas sem realmente identificar indivíduos específicos", diz o Google em comunicado.

Essa ferramenta já está disponível em outros serviços de imagens, como os álbuns do Picasa, que também é gerenciado pelo Google.

Assim, o Orkut vai detectar amigos e sugerir marcações, utilizando o sistema de preenchimento automático quando o internauta for digitar o nome de alguém que apareça na foto. O Google afirma que os novos recursos terão validade apenas dentro do grupo de amigos de cada internauta, por motivos de privacidade. O usuário também poderá desligar a detecção de rostos se preferir não ser "detectado automaticamente" pela nova ferramenta.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Falar palavrões diminui dor física

Falar palavrões pode ajudar a diminuir a sensação de dor física, segundo um estudo da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, na Inglaterra, publicado pela revista especializada NeuroReport.

No estudo, liderado pelo psicólogo Richard Stephens, 64 voluntários colocaram suas mãos em baldes de água cheios de gelo, enquanto falavam um palavrão escolhido por eles.

Em seguida, os mesmos voluntários deveriam repetir a experiência, mas em vez de dizer palavrões, deveriam escolher uma palavra normalmente usada para descrever uma mesa.

Enquanto falavam palavrões, os voluntários suportaram a dor por 40 segundos a mais, em média. Seu relato também demonstrou que eles sentiram menos dor enquanto falavam palavrões.

O batimento cardíaco dos voluntários também foi medido durante a experiência e se mostrou mais acelerado quando eles falavam palavrões.

Os cientistas acreditam que o aumento do ritmo de batimentos cardíacos pode indicar um aumento da agressividade, que, por sua vez, diminuiria a sensação de dor.

Para os cientistas, no passado isso teria sido útil para que nossos ancestrais, em situação de risco, suportassem mais a dor para fugir ou lutar contra um possível agressor.

O que está claro é que falar palavrões provoca não apenas uma resposta emocional, mas também uma resposta física, o que pode explicar por que a prática de falar palavrões existe há séculos e persiste até hoje, afirma o estudo.

"(A prática de) Falar palavrões existe há séculos e é quase um fenômeno linguístico humano universal", diz Stephens.

"Ela mexe com o centro emocional do cérebro e parece crescer no lado direito do cérebro, enquanto que a maior parte da produção linguística ocorre do lado esquerdo. Nossa pesquisa mostra uma razão potencial para o surgimento dos palavrões, e porque eles persistem até hoje."

Um estudo anterior, da Universidade de Norwich, mostrou que o uso de palavrões ajuda a diminuir o estresse no ambiente de trabalho.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Microsoft Office de graça

A Microsoft lançará uma versão gratuita do pacote de aplicativos Office que os usuários poderão acessar por meio da internet, competindo com produtos da concorrente Google.
A maior fabricante mundial de software oferecerá editor de texto, planilha, software de apresentação e um programa de notas com a mesma aparência e percepção do conjunto Office que vende para computadores pessoais.
É a última iniciativa em uma intensa disputa entre as duas gigantes do segmento de tecnologia.
O Google anunciou na semana passada planos de desafiar o sistema operacional Windows com um software gratuito. Já a Microsoft lançou uma nova ferramenta de busca, chamada Bing, no mês passado, que tomou uma pequena parte da fatia de mercado da concorrente.
Uma versão gratuita do pacote Office, contudo, pode prejudicar as vendas da mais lucrativa unidade de negócios da Microsoft.
"A Microsoft está em uma posição difícil", disse Sheri McLeish, analista da Forrester Research.A divisão do Office registrou lucro operacional de US$ 9,3 bilhões sobre vendas de US$ 14,3 bilhões nos três primeiros trimestres do atual ano fiscal da Microsoft.

McLeish espera que a Microsoft supere o Google no mercado, já que as centenas de milhões de pessoas que utilizam o pacote Office no mundo deverão testar a versão disponível pela internet.
A companhia lançará a oferta gratuita quando começar a vender o Office 2010, seu próximo principal lançamento do produto, em algum momento na primeira metade do ano que vem. A atual versão foi lançada em janeiro de 2007.
A porta-voz da Microsoft Janice Kapner afirmou que a versão gratuita fornecerá uma "experiência muito rica" e provavelmente terá mais funcionalidade que os aplicativos do Google.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Bolhas coloridas

Depois de 15 anos de estudos e US$ 3 milhões (cerca de R$ 6 milhões) gastos em pesquisas, o norte-americano Tim Kehoe, de 35 anos, descobriu o que era considerado o ‘cálice sagrado’ do mercado de brinquedos: bolhas de sabão coloridas. Seu produto, Zubbles, foi por muito tempo desenganado por outros fabricantes de brinquedo, mas Kehoe insistiu.

“Muitas pessoas diziam que uma bolha não poderia ser colorida, o que me desencorajava muito, pois era exatamente o que eu tentava fazer”, contou Kehoe à rede norte-americana de TV "NBC".

A primeira vez que o uso de bolhas como diversão foi relatado data de 400 anos atrás, e hoje, segundo dados apresentados pela NBC, as bolhas de sabão são o brinquedo mais popular do mundo, com cerca de 200 milhões de frascos vendidos por ano. Muito mais popular que Lego, por exemplo.

Muita gente pode pensar que seria simples colorir bolhas de sabão com colorantes alimentícios, mas eles são mais pesados que a água, como Kehoe comprovou em seus primeiros experimentos.

“Tentei adicionar colorantes às bolhas. No começo os primeiros apenas deixavam o fundo das bolhas coloridos e os que tiveram melhor resultado, acabavam manchando roupas e pele. As crianças nem se importavam muito com isso, mas no final da brincadeira elas pareciam saídas de uma cena de batalha do filme ‘Coração Valente’”, brincou.

E foi após 11 anos se debatendo com esse problema que o norte-americano – considerado um ‘cientista maluco’ por seus colegas – conseguiu a ajuda de um químico molecular indiano, e junto com ele investiu mais US$ 500 mil e conseguiu descobrir a solução do problema. Segundo ele disse ao "Mental Floss.com", uma mistura que contém alquil-sulfato de metal e poliéter.

Em 2005, Kehoe ganhou o Grand Prize for Innovation from Popular Science (“Grande Prêmio de Inovação em Ciência Popular”, em português) por seu invento, mas o Zubbles começou a ser vendido apenas agora, e só nas cores rosa e azul, por US$ 15 (cerca de R$ 30). Porém, o inventor garante que logo colocará a venda mais cores à paleta do produto.

"É ótimo ver depois de 15 anos as bolhas coloridas que eu imaginei virarem realidade. Depois de oito anos eu me perguntei ‘por que estou fazendo isso?’, mas ainda bem que continuei seguindo meu sonho”, concluiu Kehoe.

640 milhões até 2013

Mais de 640 milhões de famílias em todo o mundo terão acesso à internet banda larga até 2013, de acordo com recente estudo divulgado pela Parks Associates. Ainda de acordo com a companhia de pesquisa, o número de lares com banda larga registrou crescimento de mais de 18% em 2008, alcançando mais de 400 milhões de residências em todo o mundo.
O rápido crescimento da adoção de banda larga na região da Ásia fará dessa área a responsável por mais de 49% do mercado mundial de banda larga até 2013. Atualmente, o mercado asiático corresponde a mais de 160 milhões de assinantes.
"A banda larga vai continuar sendo o foco, assim como os operadores vão reorganizar suas redes para oferecer múltiplos serviços através da mesma infraestrutura. Contudo, em tal meio competitivo, largura de banda não é suficiente para ganhar assinantes", afirmou o vice-presidente da Parks Associates, Kurt Scherf, em comunicado, conforme informou a "InformationWeek".

"Aplicações mistas, combinando serviços, tais como vídeos on-line e suporte ao cliente, darão aos operadores uma oportunidade de aumentar a receita média por usuário. Além disso, novos serviços inovadores vão ajudar a diferenciar os prestadores de serviços, que poderão concorrer em fatores além de preço e largura de banda", avaliou Scherf.

A companhia acredita ainda que o mercado de banda larga dos Estados Unidos receberá um impulso com a liberação de bilhões de dólares em pacotes de estímulo do governo Obama, especialmente para os moradores de áreas rurais, que receberão financiamento para ter acesso à internet em alta velocidade.
No primeiro trimestre de 2009, os EUA ganharam 3 milhões de linhas de banda larga, enquanto que globalmente a marca atingiu 16 milhões no mesmo período.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Impactos econômicos do tabagismo

O impacto orgânico do uso do cigarro já está bem conhecido. A cada seis segundos morre uma pessoa no mundo por causa das doenças ligadas ao tabaco. Apesar disso, o consumo mundial de tabaco vem aumentando, principalmente nos países em desenvolvimento. Mas e o custo econômico?

As pesquisas mostram que são os mais pobres que fumam mais e arcam com o custo das doenças e suas conseqüências. Esse padrão de comportamento se repete, seja nos países em desenvolvimento ou nos desenvolvidos. Dados de uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro constataram que existe uma relação entre a escolaridade e o tabagismo. Um quarto das pessoas com até quatro anos de escolaridade fumam, comparados com 17% daquelas que têm mais de nove anos de estudo.

Comprovando a tese de que as campanhas contra o fumo podem ter impacto positivo na economia, um estudo do Banco Mundial avaliou dez milhões de pessoas desnutridas, que vivem em Bangladesh. Essas pessoas poderiam ter acesso a uma dieta regular se dois terços do que é gasto pela população em cigarros fossem empregados em alimentação.

Atualmente 84% dos fumantes estão nos países em desenvolvimento, e o número total de fumantes do mundo está em torno de 1,5 bilhão de pessoas, com 4,9 milhões de mortes por ano. Se nada for feito poderemos ter quase 2 bilhões de fumantes em 2025, e as mortes serão cerca de 7 milhões anualmente.

domingo, 12 de julho de 2009

Robôs cuidam de pessoa doentes

O que parece um personagem de guerra espacial é, na verdade, um enfermeiro eletrônico. O robô batizado de "21" foi desenvolvido por pesquisadores e alunos da Universidade Waseda em Tóquio, no Japão, para realizar tarefas que auxiliem na recuperação de doentes. Ele pode desde dar apoio a um paciente que não sabe andar, até servir pequenas refeições.

Um dos principais avanços dessa pesquisa está nas mãos do robô. Elas são cobertas por um tipo especial de silicone, desenvolvido na universidade, que simula a textura da mão humana. Em cada um delas, há 241 sensores, para o robô saber a quantidade de força que precisa aplicar para pegar um objeto ou tocar em uma pessoa. Ainda não é como apertar a mão de um ser humano, mas isso é uma questão de tempo.

As imagens, feitas pelos pesquisadores, mostram outras habilidades. Abrir a geladeira e pegar o catchup, apanhar de forma precisa uma caneta jogada no chão. Ele também consegue pegar um canudinho, manipular com delicadeza entre os dedos e botar no copo de refrigerante.

O Professor Shigeki Sugano explica que uma das preocupações dos pesquisadores é aumentar a segurança, para que o robô não represente um risco para as pessoas de que está tomando conta.
Ainda não há previsão de quando "21" chegará ao mercado, disposto a ser algo de que se precisa muito quando doente: uma mão amiga.

 
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