A Universidade de Illinois, em Chicago (EUA), está liderando um projeto avaliado em US$ 2,9 milhões (cerca de R$ 5,6 milhões) do Instituto Nacional de Câncer norte-americano sobre o uso da internet em tratamentos para fazer com que jovens entre 18 e 24 anos parem de fumar. "Surpreendentemente, esse grupo tem a maior taxa de fumantes em comparação a qualquer outra faixa etária", disse o professor de psicologia e principal investigador do estudo, Robin Mermelstein. "De fato, o ato de fumar começa a aumentar gradativamente entre os 18 e 24 anos de idade e, mesmo assim, muitos jovens pensam em largar e realmente querem parar, mas eles têm as taxas mais baixas de desistência ou tentativa." Quando jovens fumantes tentam largar o vício, disse Mermelstein, "eles tendem a não usar o que sabemos que funciona. Muitos jovens realmente pensam que os tratamentos não funcionam ou que estão melhores usando métodos caseiros e meios naturalistas, e tendem a evitar métodos cientificamente comprovados". Mermelstein e colegas da UIC, em parceria com a Universidade de Iowa e a American Legacy Foundation, trabalharão com a agência de publicidade GDS & para desenvolver anúncios interativos na internet e avaliar quais mensagens motivam os jovens fumantes a utilizar o BecomeAnEx.org, site que orienta sobre como parar de fumar e reaprender a viver sem o cigarro. "Esse é um programa cientificamente comprovado e envolvente para parar de fumar desenvolvido pela American Legacy Foundation", observou ele. "Para atingir jovens fumantes, você tem que ir onde eles estão e a internet é o lugar", acrescentou o professor. Para Mermelstein, outra meta importante do projeto é achar estratégias para aumentar a motivação e conseguir que o jovem fumante pense que "agora é hora de parar, não daqui a cinco anos, nem daqui a 10 anos, mas agora". O estudo de abrangência nacional nos Estados Unidos inscreverá mais de três mil jovens fumantes por meio da internet, que serão recrutados através de sites como o Craigslist.
sábado, 4 de julho de 2009
Parar de fumar pela internet
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cientec
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11:12
Marcadores: Ciências, Comportamento, Saúde, Web
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