sábado, 18 de julho de 2009

De volta à lua até 2020 ?

O programa da Nasa de enviar astronautas de volta à Lua, até 2020, é muitas vezes chamado de "Apollo com esteroides". Para os detratores, essa é uma descrição de menosprezo – fazer o mesmo caminho de 40 anos atrás, mas com foguetes maiores e mais custosos.

No entanto, representantes da agência espacial americana afirmam que as novas missões serão muito mais grandiosas – com astronautas morando na Lua por meses, percorrendo centenas de quilômetros da superfície lunar e, pela primeira vez, construindo um posto avançado num solo fora da Terra.

"Não se trata só de bandeiras e pegadas", diz John Olson, da diretoria de missões exploratórias da Nasa, que coordena os diversos fronts do programa lunar.

As tecnologias e as habilidades, dizem representantes da agência espacial americana, são essenciais antes de ir a Marte, o próximo grande destino.

Cientistas enxergam várias possibilidades empolgantes de pesquisa na Lua, como construir um radiotelescópio no lado mais distante, protegido do barulho da Terra, e observar camadas congeladas em crateras sombreadas próximas aos polos, onde possivelmente estão preservadas informações sobre o passado do sistema solar.

Entretanto, com déficits no orçamento federal de trilhões de dólares e um painel de notáveis reavaliando o programa de viagens espaciais tripuladas dos Estados Unidos, há questionamentos sobre a viabilidade de construção dos projetos lunares que a Nasa tem elaborado nos últimos cinco anos. A agência pode ser orientada a focar em missões robóticas, a participar de alternativas mais baratas para chegar à Lua, ou mudar o alvo para outro corpo celeste, como um asteróide.

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