quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dividir a cama pode fazer mal...


Dividir a cama pode fazer mal. Em caso de casais, dividir a cama pode parecer ser um sinal de união, ou de amor mútuo, mas mesmo assim pode ser prejudicial a saúde.

O especialista britânico Neil Stanley, da Universidade de Surrey, afirmou no Festival Britânico de Ciência, que se realiza neste mês na cidade de Guildford, que compartilhar a cama com o parceiro pode causar intrigas por disputa do cobertor, incômodos por roncos, e outras, o que pode levar a perda de muitas horas de sono.

Stanley disse que foi estabelecida uma ligação entre dormir mal e depressão, doenças cardíacas, derrame, distúrbios pulmonares, acidentes de trânsito e industriais, e divórcio. Mas, apesar disso, o tema não é visto como um aspecto importante da saúde.

O especialista dorme separado da mulher e diz que dividir não era um hábito comum, e essa forma de leito só veio a começar após a revolução industrial, que quando as pessoas mudavam para as grandes cidades encontravam a falta de espaço, sendo obrigadas a dividir a cama.

Stanley, que criou um dos principais laboratórios para o estudo do sono na Grã-Bretanha, disse que as pessoas hoje deveriam pensar em fazer a mesma coisa. "Depende do que satisfaz as pessoas. Se elas dormem juntas e ambas dormem muito bem, não devem mudar isso, mas elas não devem ter medo de agir de maneira diferente."

"Na verdade, as pessoas sentem que dormem melhor quando estão com um parceiro, mas as evidências sugerem o contrário", analisou Robert Meadows, sociólogo da Universidade de Surrey, que realizou uma estudo para comparar casais que usam leito conjugal e leito separado.

A pesquisa envolveu 40 casais. Meadows descobriu que, quando os casais dormem na mesma cama e um dos parceiros se mexe durante o sono, há uma possibilidade que chega a 50% de perturbar o outro.

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