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O site foi feito por pesquisadores e estudantes da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. Ele dá a sua data de morte baseado em estatísticas dos Estados Unidos e Europa, comparando os riscos de mortalidade por sexo, idade, causa de morte e região geográfica.Ao colocar seus dados pessoais no site, ele informa as probabilidades da sua morte e dá uma data para o acontecimento. É claro que os resultados dados pelo site falam sobre as probabilidades genéricas de grupos, e não pode de fato prever exatamete quando você vai para o caixão, mas ajuda a compreender as probabilidades de alguns eventos.“Uma mulher britânica tem quase 33% mais chances de morrer de câncer de mama, mas para câncer de pulmão e garganta os números são o exato contrário”, afirma Paul Fischebeck, que desenvolveu o site. David Gerard, que era professor na universidade em que o site foi desenvolvido, afirma que a maior parte das pessoas não têm uma boa noção dos seus riscos de mortalidade, muito menos uma avaliação dos riscos mais relevantes.Os pesquisadores descobriram que o risco de morte aumenta exponencialmente a cada ano. Uma mulher estadunidense de 20 anos tem 0,05% chances de morrer no próximo ano. Aos 40 o risco é três vezes maior, e, aos 60 é 16 vezes maior. “Os riscos aumentam, mas não é tão ruim. Aos 80 anos, uma mulher media dos Estados Unidos tem 95% de chances de chegar aos 81 anos”, afirma Gerard.A pesquisa também concluiu que em todas as faixas de idade os riscos de morte dos homens é maior que o das mulheres, e que eles são as vítimas mais prováveis de acidentes, homicídios e suicídios.Doenças relacionadas à obesidade têm um maior número nos Estados Unidos que na Europa. O risco de morte por diabetes é três vezes maior que aquele encontrado em pessoas de 60 anos na Europa. Os pesquisadores afirmam que esses números podem ajudar na discussão sobre a saúde nos Estados Unidos. “Acreditamos que essa ferramenta, que permite que as pessoas observem os seus riscos de morte pode ajudar a informar o público e colocá-los a par dessa discussão”, afirma Fischbeck.
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